Sentados na praia
Em frente o mar
Como se tudo fosse para sempre
O corpulento sol
olhou-nos a sorrir
e com o seu quente vozeirão
falou-nos dentro da alma
escutámos
obedecemos
e todos os amanhãs foram um agora
aquele
Foi o dia em que os nossos cabelos
se desenrolaram pelos espaços
e as rosas do mistério
ficaram a conhecer
os beijos
com que prestámos tributo
ao princípio da claridade
Soares Teixeira – 20-03-2015
(© todos os direitos reservados)
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