Ah como é bom
lançar para bem longe
a taça da compostura
- esse tédio
e crescer
em sede de flor selvagem
e a correr
sair da moldura do ser
para enlouquecido
morder
os teus mamilos
de mel e vento
e nos espaços conquistados
ser claridade
de trigo novo
e escrever
numa parede de riso
“Para quê ter juízo?”
Soares Teixeira – 24-02-2015
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