Era manhã em
nós
E o mar
macio
ondulante ebriedade
a cobrir desassossegos
e segredos
E os barcos
a sulcarem as
águas
em sôfrega ânsia
de se fundirem
com o horizonte
E o outro mar ali
ao pé
de olhos postos
em nós
com os outros barcos
ancorados
a descansar de
si mesmos
E assim éramos
corpos líquidos
braços em
viagem
riso de distâncias
penetradas
pássaros de
quimera
Soares Teixeira – 20-02-2015
(© todos os direitos reservados)
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