Regra número um
eu colocar-te
uma estrela no ombro da noite
regra número
dois
tu lavrares o meu
chão de luz que te abraça
o resto
o ser fruição
das espirais
beber gôndolas
por cálices de amanhecer
e vibrar na transparência
de sermos
veemente verdade
a criar as
novas argilas do novo mundo
aquele para
onde vamos descendo
como deuses de
carne musical e sangue de vento
livres para
dizermos amor
com asas de origem
e iniciais
para em beijo
escolhermos
o ser poema
para lá da última fronteira
Soares Teixeira – 03-02-2015
(© todos os direitos reservados)
Sem comentários:
Enviar um comentário