Não sentes nos lábios
asas para além de qualquer pássaro?
sou eu
que numa bandeja de céu
te estendo a viajem de sermos
respiração de ilha para lá do tempo
vai ao teu promontório
abre a janela da íntima retina
e come comigo
astros embebidos em licor de laranja
verás que é bom
sentirmo-nos luz viva
Soares Teixeira – 26-12-2014
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