Olho-te
por trás da
forma
está a estética
do inexplorado
por trás do
gesto
está a órbita
da polpa
recosto-me numa
almofada
que quer
conhecer o meu calor
não sei em que
palavras tenho a boca
nem em que argila
tenho os dedos
moldo-te em
música
hum…
que bom ser
felino e poder voar
sabes…
tens um pijama
igual ao meu
feito de desordem,
sede e ar
aqui e ali o
desenho de uma ilha inventada
que tal se nos
despíssemos
para nos
cobrirmos com o manto
de sedosa
incandescência
que nos oferece
aquela deusa
que caminha na
praia do luar?
Soares Teixeira – 03-12-2014
(© todos os direitos reservados)
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