A noite conversa com o Tejo
e todas as palavras são escritas
na superfície das águas
ergo a cabeça e bebo astros
(bandos de pássaros com olhares de
infinito)
deixo-me ir
sou uma cidade de onde todos já
partiram
resto eu
com um saco de serenidade ao
ombro
vou
caminho em frente
percorro solitário e frontal a
última rua
o próximo passo é numa praia
lunar
onde o meu corpo será véspera
de eternidade
Soares Teixeira – 05-08-2014
(© todos os direitos reservados)
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