sábado, 9 de agosto de 2014

"NAVIO DE MÃOS" - Soares Teixeira









Na ardósia do olhar
deixar que o sol escreva azul
e viver a palavra
e nela ser
a gaivota que escreve o poema
lido pelo desejo de ombros nus
depois ir
como rio que se desprende do leito
e consigo leva secretos peixes
nascidos antes das estrelas
ir
como navio de mãos
que afasta os lírios das distâncias
ir
como quem respira os instantes
com a certeza que chegar
é estar prestes a partir



Soares Teixeira – 09-08-2014
(© todos os direitos reservados)

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