Mar
e habitar o instante sem nome
do poema a acontecer
nos lábios líquidos das ondas
céu
e beber o azul da flor do horizonte
numa demora da alma que se ilumina
até ao fundo do mistério
navegar
e ser silêncio segredado
à íntima vastidão dos espaços
que se abrem à sede das pálpebras
Soares Teixeira – 30-04-2015
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