Num puro divagar de vento
lentamente navego os dedos
nos teus cabelos
a flutuar na minha retina
há uma calma que se liberta
do sono da lua
porque nela somos pálpebra pesada
apetece parar o veleiro e dormir
mas não
estamos ébrios demais
para deixar de beber realidade
ébrios demais mas não o bastante
nunca
Soares Teixeira – 09-04-2015
(© todos os direitos reservados)
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