Ela foi a nossa Tina. Ela é a nossa Tina. Que dizer? Dez páginas em branco, sem nada, branco apenas, para estar a sós com ela; escutando-a, olhando-a, sentindo-a. Dez páginas, o tempo para ao tempo retirar casca e caroço e ficar o fruto. Fruto em todos os sentidos da palavra, com todos os significados e plurais. Eu, nós, tanta gente, temos algo que foi fruto de Tina e frutificámos graças a ela. Gostamos de frutificar com a liberdade, não é? Claro que é! A força, a chama, que Tina irradiava, fez com que multidões, gerações, se identificassem (e se identifiquem) com o portento humano, o mar revolto, e renascesse (e renasça) e feliz frutificasse (e frutifique). Irrepetível, não haverá outra. Dez páginas em branco – ou quantas quisermos - para estar com Tina. Tina, sabes…, fizeste-nos assim como…, pêssegos - felizes e livres, e mais humanos. Um beijo e MUITO OBRIGADO!.
Tina Turner, Brownsville, 26 de Novembro de 1939 - Küsnacht, 24 de Maio de 2023
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