Canto II
Pretendendo que os portugueses caiam numa cilada, o rei de Mombaça envia um mensageiro a Vasco da Gama pedindo-lhe que a Armada lusa entre no porto, prometendo bom acolhimento em terra. Cauteloso, Vasco da Gama envia dois degredados à cidade. Ludibriados pelos muçulmanos e, novamente, por Baco, os enviados do Gama dizem que não há perigo em Mombaça. O invés disso a Frota lusa vê-se em grandes apuros. Vénus interfere novamente, com a ajuda das Nereidas, impedindo a desgraça para os portugueses após o que vai rapidamente do mar aos céus. Apresenta-se diante de Júpiter em grande sensualidade, encanto, sedução e usando de apurada arte de convencimento. Em lamentos queixa-se ao rei dos deuses dos enormes perigos que a Armada Portuguesa está a correr. Júpiter, cedendo aos seus rogos, abraça-a com ternura e tranquiliza-a, dizendo-lhe que os fados já destinaram aos portugueses grande sucesso e glória. Enquanto isso, Júpiter envia Mercúrio para que este avise Vasco da Gama da existência de Melinde, onde um rei lhe dará aquilo de que necessita. A frota dirige-se para Melinde onde é muito bem recebida. Muito generoso, o rei de Melinde disponibiliza ao Gama provisões e piloto para a viagem até à Índia. Mais tarde o rei vai bordo da nau capitânia e pede a Vasco da Gama que lhe conte sobre aquela sua viagem mas que antes disso lhe fale Portugal.
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