Entre a aurora e o crepúsculo
ser a ebriedade do sol
depois beber luar
até que o outro dia seja flor
sem fumo nos sentidos
sem névoa no extremo do gesto
sem sombra sobre as rosas do sangue
ser viagem e amadurecer nos dias
recordar
o ter sido fruto de paraíso
e sorrir ao mistério do tempo
com lábios a pensar eternidade
Soares Teixeira – 29-03-2016
(© todos os direitos reservados)
Sem comentários:
Enviar um comentário