Por temor ou devoção
estendo ao alto
os braços sempre infantis
e procuro a suprema face maternal
para a beijar
é então que o luar me diz:
“No rosto do tempo
há milhões de estrelas
em espaços sempre a nascer
beija uma rosa
para começar
e deixa o poema acontecer”
Soares Teixeira – 21-03-2016
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