Quando leio um poema
não ponho protector solar
quero saborear com a pele
o fulgor
de todos os princípios
e gosto de passar as mãos
pelo rosto e pelos braços
e afagar
a superfície da minha epiderme
tornada distância
e de extasiar-me
ao sentir entre as omoplatas
duas asas
a completarem o Ser
Soares Teixeira – 28-07-2017
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