Vejo a altura do Sol
e sinto-me um relógio
no avesso do futuro
abrindo baús
com chaves de quase nada
tic tac,
tic tac, tic tac
os meus ponteiros
não giram
vão acenando
como braços de crianças
a sair de jardins antigos
Soares Teixeira – 27-07-2017
(© todos os direitos reservados)
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