Junho está estranho. Apetece-me Bach. Não apenas escutar
Bach mas emergir da música do Mestre e ir ao encontro de lugares iniciais.
Lugares de mistério e sossego situados entre galáxias longas e lentas, como
flores de tédio. Apetece-me ficar na proa do navio da música de Bach e
deixar-me ir no poema dos sons. Apetece-me abrir os braços à claridade da
grande música e ser apenas espírito. Prescindo de tudo o que ornamenta a
vaidade dos bichos menores e prescindo até desses mesmos bichos. Prescindo
mesmo do meu baú de sonhos. Apenas música, só música, como alimento e viagem.
TERNURA - DAVID MOURÃO FERREIRA
TERNURA Desvio dos teus ombros o lençol, que é feito de ternura amarrotada, da frescura que vem depois do sol, quando depois do sol não...

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PENSAR POESIA de Soares Teixeira Editorial Minerva ISBN: 972-591-281-0
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Os dez Cantos de "OS LUSÍADAS" num só vídeo. Leitura de Soares Teixeira.
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Poema "ROMANCE DE UM FILHO DE EMIGRANTE", de Mendes de Carvalho dito por Soares Teixeira