Ontem, depois de assisir a um recital de poesia por Luis Machado fui a Politeama ver "Piaf". Não é fácil colocar em palco a vida terrível e tremenda de um dos maiores mitos da canção de todos os tempos. Edith Piaf em tudo foi excesso; a miséria absoluta dos seus primeiros anos de vida haveriam de marcar uma existência dolorosa e conturbada. Ficou a voz potente, magnética e peregrina. Aquela fraca figura tinha um poder único: a voz, a voz que nos emociona e nos faz transcender. Fica também a lição: às vezes uma pobre e insignificante criatura pode ter dentro de si um diamante raro e tornar-se a glória de um país. Piaf contribui mais para a reflexão sobre a condição humana do que muitos filósofos.
Vanda Stuart no papel de Piaf esteve à altura. La Feria mais uma vez de parabéns. Ontem tive oportunidade de dizer isso mesmo aos dois.
Soares Teixeira
domingo, 11 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
TERNURA - DAVID MOURÃO FERREIRA
TERNURA Desvio dos teus ombros o lençol, que é feito de ternura amarrotada, da frescura que vem depois do sol, quando depois do sol não...

-
PENSAR POESIA de Soares Teixeira Editorial Minerva ISBN: 972-591-281-0
-
Os dez Cantos de "OS LUSÍADAS" num só vídeo. Leitura de Soares Teixeira.
-
Poema "ROMANCE DE UM FILHO DE EMIGRANTE", de Mendes de Carvalho dito por Soares Teixeira
Sem comentários:
Enviar um comentário