Aqui
cheia de lua
a noite
por isso tão cheia de mim
aqui
de veias e sílabas abertas
ao veemente poema
que brilha na unidade
aqui
sopro liberto dos meus olhos
ânfora liberta da minha pele
pássaro liberto da minha respiração
aqui
acesa colina de absoluto
pulsante proa de navio
apoteose de esferas inaugurais
aqui
aqui vagar a
nascer
aqui entre uma
biblioteca de astros
aqui diante de um
livro sem matéria
aqui
cheio de lua
este que flutua
dentro de mim
Soares Teixeira – 12-07-2014
(© todos os direitos reservados)
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