Liberdade,
beijo-te as vogais,
acaricio-te as consoantes
e tu fazes-me o mesmo,
na praia que nos escolheu
para, descalços,
sermos a alegria
que o sol quer beber.
Mar, céu, horizonte,
olhem-nos;
somos um litoral,
de cabelos ao vento,
mãos dadas, riso solto,
- venham, venham connosco,
ser pássaro a cantar gesto,
na flor vermelha deste dia
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Soares Teixeira-25-04-2022
(© todos os direitos reservados)
Nota:
Foi com alegria que escrevi este poema porém sem esquecer que enquanto o meu País celebra cravos livres noutras latitudes a guerra e as trevas são espinhos cravados no corpo e na alma.
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