quinta-feira, 25 de maio de 2023

TINA TURNER - THE BEST

 Ela foi a nossa Tina. Ela é a nossa Tina. Que dizer? Dez páginas em branco, sem nada, branco apenas, para estar a sós com ela; escutando-a, olhando-a, sentindo-a. Dez páginas, o tempo para ao tempo retirar casca e caroço e ficar o fruto. Fruto em todos os sentidos da palavra, com todos os significados e plurais. Eu, nós, tanta gente, temos algo que foi fruto de Tina e frutificámos graças a ela. Gostamos de frutificar com a liberdade, não é? Claro que é! A força, a chama, que Tina irradiava, fez com que multidões, gerações, se identificassem (e se identifiquem) com o portento humano, o mar revolto, e renascesse (e renasça) e feliz frutificasse (e frutifique). Irrepetível, não haverá outra. Dez páginas em branco – ou quantas quisermos - para estar com Tina. Tina, sabes…, fizeste-nos assim como…, pêssegos - felizes e livres, e mais humanos. Um beijo e MUITO OBRIGADO!.

 


Tina Turner, Brownsville, 26 de Novembro de 1939 - Küsnacht, 24 de Maio de 2023

quinta-feira, 18 de maio de 2023

"OS LUSÍADAS", CANTO X - LUIS DE CAMÕES



"OS LUSÍADAS", CANTO X





Canto X

Depois dos marinheiros lusos terem satisfeito os seus primeiros apetites dirigem-se ao palácio de Thetys onde lhes é oferecido um grande banquete no qual a Sirena profetiza os feitos lusitanos no Oriente. Camões volta a recorrer ao artifício da profecia para contar o que ocorreu entre o passado (1498, ano da descoberta do caminho marítimo para a Índia), e o presente (o tempo em que o poema foi escrito). São enaltecidos os heróis Portugueses. Episódio da Máquina do Mundo. Thetys faz mais profecias sobre os Portugueses. A frota deixa a Ilha dos Amores. Chegada a Portugal. Epílogo, onde Camões reforça a dedicatória a Dom Sebastião.


"OS LUSÍADAS", CANTO IX - LUÍS DE CAMÕES

 

"OS LUSÍADAS", CANTO IX




Canto IX

Os ‘infiéis’ fazem com que os mercadores nada comprem aos dois feitores portugueses e prendem-nos, com o propósito de deter os portugueses na cidade, até que de Gidá cheguem as naus muçulmanas que todos os anos vão comprar especiaria e destruam as portuguesas. Monçaide avisa Vasco da Gama da intenção dos mouros e do grande perigo que corre a frota lusa com a chegada eminente da forte frota muçulmana. O Samorim manda libertar os feitores e suas fazendas. A frota parte de regresso, levando, forçados alguns Malabares. Episódio da Ilha dos Amores. Exortação de Camões aos que anseiam por imortalizar o seu nome.


quarta-feira, 17 de maio de 2023

"OS LUSÍADAS", CANTO VIII - LUÍS DE CAMÕES



"OS LUSÍADAS", CANTO VIII





Canto VIII

Paulo da Gama, e depois Vasco da Gama, explicam ao Catual o significado das pinturas que estão no interior da nau. Entretanto o Samorim pede para que se examinem os augúrios. A previsão transmitida ao Samorim é de que os portugueses viriam dominar toda a Índia, o que é confirmado pelos conselheiros islâmicos do soberano, a quem durante a noite Baco aparecera em sonhos fazendo-se passar por Maomé dizendo-lhes que os portugueses eram piratas e que a frota deveria ser destruída. No dia seguinte, em que o Samorim terá de decidir entre as vantagens de firmar tratado com os portugueses e as previsões da noite, manda chamar Vasco da Gama e acusa-o de ser um apátrida e praticar a pirataria, instando-o a confessar toda a verdade. Vasco da Gama reafirma as suas intenções honradas e o Samorim manda-o em liberdade, com autorização para negociar. Contudo o ministro indiano, instigado pelos islâmicos do reino, toma o Capitão como refém e tenta que este ordene a aproximação da frota afim de que esta possa ser destruída. Ao ver falhar o seu estratagema, com receio de castigo por parte do seu soberano, por estar a ir contra as suas ordens, e aspirando ao o lucro, aceita na troca de Vasco da Gama por mercadorias das naus portuguesas.

 


"OS LUSÍADAS", CANTO VII - LUÍS DE CAMÕES



"OS LUSÍADAS", CANTO VII




Canto VII

Este canto inicia-se com o elogio da nação lusa na luta contra os muçulmanos, quando comparados os seus feitos com os das outras nações. Depois de aportar em Calecute Vasco da Gama envia um mensageiro ao rei. O mensageiro encontra entre a multidão Monçaide, um mouro que falava castelhano, que o vai acompanhar e servir de tradutor. Mais tarde Monçaide acompanha o mensageiro até à frota lusa e fala aos portugueses sobre a história, geografia, política, religiões, usos e costumes da Índia. Vasco da Gama e Monçaide encontram-se com um ministro – Catual – que os conduz até ao Samorim. No fim do Canto VI Camões diz sentir faltar-lhe a inspiração e fala um pouco de si lamentando revoltado com a forma como a sua pátria o tem tratado.


"OS LUSÍADAS", CANTO VI - LUÍS DE CAMÕES


"OS LUSÍADAS", CANTO VI


 


Canto VI

Terminada a narrativa de Vasco da Gama ao Rei de Melinde, bem como os festejos que este oferece em honra dos portugueses, a armada, guiada por um piloto disponibilizado pelo Rei de Melinde, prossegue a viagem, rumo a Calecute. Baco, furioso com os sucessos da frota lusa, vai pedir ajuda a Neptuno. Os deuses marinhos (ao contrário dos deuses olímpicos) manifestam-se contra a armada e ordenam a Éolo que solte os ventos para a afundar. Entretanto, os marinheiros de vigia conversam despreocupadamente e pedem a Veloso para lhes contar uma história. Este conta-lhes a história dos Doze de Inglaterra. Surge uma violentíssima tempestade por intermédio dos deuses marinhos. Prece de Vasco da Gama à Divina Guarda. Vénus, alarmada e irada, vai de novo em socorro dos portugueses enviando as ninfas para seduzirem os ventos, acalmando-os, protegendo assim a frota. A tempestade passa. Vasco da Gama ajoelha e agradece a Deus. A frota avista Calecute. O canto acaba com Camões a tecer considerações sobre o muito que vale a fama e a glória quando conseguidas através dos grandes feitos, e a criticar aqueles que buscam fama, glória e fortuna recorrendo a intrigas e valendo-se dos favores de quem tem poder.


terça-feira, 16 de maio de 2023

"OS LUSÍADAS", CANTO IV - LUIS DE CAMÕES


"OS LUSÍADAS", CANTO IV



Canto IV

Vasco da Gama continua a narrar ao Rei de Melinde a história de Portugal, agora com a Segunda Dinastia - desde a Crise de 1383-1385 até ao reinado de Dom Manuel I e ao momento em que a sua frota sai de Lisboa com destino à Índia.