quarta-feira, 20 de setembro de 2023
VIDA E OBRA DE AUGUSTO GIL NA VOZ DE SOARES TEIXEIRA
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
'A NATÁLIA CORREIA' - SOARES TEIXEIRA
A NATÁLIA CORREIA
(no dia dos seus 100 anos, e sempre)
Ela olha-nos, feita de fotões,
Com um olhar sempre mais adiante,
E com gestos de lonjura cantante,
Mostra-nos o inverso das ilusões
Diz-nos que a esperança são embriões
Onde a nossa raiz é tripulante
Do barco onde o além é diamante
Que espera o sermos mar e vulcões
Os ares e as pombas que a respiram
São hortênsias de hora a acontecer
Em manhãs de onde pérolas se atiram
E palavras aladas vêm viver
No nosso eixo, e com ele giram,
Dando-nos força para amanhecer
Soares Teixeira – 13 de Setembro de 2023
(© todos os direitos reservados)
sábado, 9 de setembro de 2023
"SONETOS ROMÂNTICOS", NATÁLIA CORREIA
Sobre Natália Correia:
sábado, 24 de junho de 2023
"CÂNTICO DO PAÍS EMERSO" - NATÁLIA CORREIA
Celebra-se este ano o centenário do nascimento da Grande Natália Correia. Uma mulher que era, é, e será, um farol - Aqui deixo o seu 'Cântico do País Emerso' (completo), dito por mim.
Sobre Natália Correia:
https://aeuropafaceaeuropa.ilcml.com/...
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nat%C3%...
quinta-feira, 22 de junho de 2023
EXPOSIÇÃO DE MARIA ANTÓNIA NEUPARTH ALEXANDRE
Recomendo vivamente uma ida ao Centro Galego de Lisboa para apreciarem a belíssima exposição da artista Plástica Maria Antónia Neuparth Alexandre. Fui à magnífica inauguração, dia 15 de Junho. A curadoria é da fantástica Olga Maria Sousa. Mais digo, que o palacete onde funciona a Xuventude de Galicia - Centro Galego de Lisboa, na Rua Júlio de Andrade - perto Campo dos Mártires da Pátria - é lindíssimo.
domingo, 11 de junho de 2023
"PRINCÍPIO" - SOARES TEIXEIRA
sábado, 10 de junho de 2023
SOBRE A MINHA LEITURA DE 'OS LUSÍADAS'
Para a minha leitura expressiva de “Os Lusíadas “, de Luís de Camões, que está no meu canal do Youtube, segui a edição Princeps de 1572, disponibilizada no sítio da Biblioteca Nacional Digital e que acompanha a leitura, guiei-me também pela Edição Crasbeeck de 1613, comentada por Manoel Correa e disponibilizada no sítio da Biblioteca Nacional Digital, pela Edição Anotada de Francisco Sales Lencastre, Livraria Clássica Editora, 1927, disponibilizada na Internet, pela Edição organizada por Emanuel Paulo Ramos para a Porto Editora e pela edição do Instituto Camões, com Leitura, Prefácio e notas de Álvaro Júlio da Costa Pimpão.
Para esta leitura, de permanentes e exigentíssimos desafios, não contei com qualquer apoio. Desde o primeiro instante que senti a colossal responsabilidade e risco que seria fazer o que me propunha, num texto ímpar, de transcendente beleza, complexidade e importância. Estive sempre só e muitas vezes a leitura era uma total vivência das palavras, com grande carga emocional, posso mesmo dizer que estive dentro da Epopeia e para isso contribuiu em muito o facto de eu ter sido Oficial da Marinha Mercante. Sei o que é o mar, fui à Índia contornando a África – recordo a tremenda tempestade no Cabo da Boa Esperança – atravessei o Índico e andei por lugares e entre gentes que a cada segundo me espantavam. Descobri, descobri-me, e nas palavras do Grande génio universal – do trabalhador! – Luís de Camões, recolho força para continuar viagens e descobertas pessoais. Sinto que fiquei aquém, na minha tentativa de ir ao encontro de Camões – nunca o quis trazer para mim, eu é que tive – e tenho – a obrigação de ir ter com ele, que é passado, presente e futuro. ‘Os Lusíadas’ tornaram-se no livro da minha vida, um ‘lugar’ onde se entra e de onde não se consegue sair, porque o espanto e a maravilha, são intermináveis. Neste 10 de Junho de 2023 digo: Obrigado Luís de Camões.
Soares Teixeira