Eu sou o que está
e o que me aparece no horizonte
eu sou o que se guarda no lugar
e aquele que de mim surge mais adiante
eu sou o coaxar da rã
e o lago noutro canto do jardim
eu sou estas palavras
e aquelas que ainda habitam o luar
eu sou o mar dentro do silêncio
e a asa no céu da flauta
eu sou a sede
e a minha imagem feita de água
Soares Teixeira – 23-01-2017
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