Todo o mistério do infinito
no finito corpo do Sol
e eu
caverna e montanha em mim
vestido de ecos
do passado e do futuro
aqui
na estrada solitária
com os meus mil braços de criança
erguidos em taça
a beber e a dar de beber
os meus instantes
Soares Teixeira – 26-11-2016
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