Onde eu estiver
em mim estarei
no centro do olhar
do sol
que me acendeu
para os dias
e nas minhas
mãos
haverá sempre
um crescer de
perguntas
que como pedras
lançarei ao
vento do tempo
Onde eu estiver
em todo o lado
estarei
construído a
cada instante
pela ave que
acorda
cada coisa que
me fala
Onde eu estiver
a minha sede
será de distância
e no meu corpo
de folhagem de
infinito
ondularão
sempre
as respostas
que jamais terei
Soares Teixeira – 08-02-2015
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