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ANDRÉ RIEU EM LISBOA - 2019

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Uma simpática surpresa do Maestro André Rieu para os seus concertos em Lisboa: "A Loja do Mestre André"

"O MAR" - SOARES TEIXEIRA

O mar sempre o mar e tantas palavras de rosto branco a serem espuma nos meus lábios e tão profunda a respiração do azul onde a minha matéria é espanto o mar permanente cântico na curvatura do meu sonho Soares Teixeira (© todos os direitos reservados)

"OS OLHOS DO POETA", MANUEL DA FONSECA

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OS OLHOS DO POETA O poeta tem olhos de água para reflectirem todas as cores do mundo, e as formas e as proporções exactas, mesmo das coisas que os sábios desconhecem. Em seu olhar estão as distâncias sem mistério que há entre as estrelas, e estão as estrelas luzindo na penumbra dos bairros da miséria, com as silhuetas escuras dos meninos vadios esguedelhados ao vento. Em seu olhar estão as neves eternas dos Himalaias vencidos e as rugas maceradas das mães que perderam os filhos na luta entre as pátrias e o movimento ululante das cidades marítimas onde se falam todas as línguas da Terra e o gesto desolado dos homens que voltam ao lar com as mãos vazias e calejadas e a luz do deserto incandescente e trémula, e os gelos dos pólos, brancos, brancos, e a sombra das pálpebras sobre o rosto das noivas que não noivaram e os tesouros dos oceanos desvendados maravilhando como contos de fada à hora da infância e os trapos negros das mulheres dos pescadores esvoaçand...

"HÁ ÁRVORES NASCIDAS DO LUAR" - SOOARES TEIXEIRA

Há árvores nascidas do luar há regatos em êxtase a cantar há delírios com cheiro a mar e existe o teu olhar por onde se ascende ao infinito e existe o teu gesto que se confunde com o ardor do sol e existe o teu corpo que é o eco de um grito e existem estas veias contentes, intensas e embaladas e existe este corpo rápido como um remo que encurta as águas do instante para que haja um só impulso a florir do prazer de sermos um só astro Soares Teixeira (© todos os direitos reservados)

SONETO XVIII, WILLIAM SHAKESPEARE - SOARES TEIXEIRA

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SONETO XVIII - WILLIAM SHAKESPEARE Shall I compare thee to a summer's day? Thou art more lovely and more temperate: Rough winds do shake the darling buds of May, And summer's lease hath all too short a date: Sometime too hot the eye of heaven shines, And often is his gold complexion dimm'd; And every fair from fair sometime declines, By chance, or nature's changing course, untrimm'd; But thy eternal summer shall not fade Nor lose possession of that fair thou ow'st; Nor shall Death brag thou wander'st in his shade, When in eternal lines to time thou grow'st;         So long as men can breathe or eyes can see,         So long lives this, and this gives life to thee. Versão de Vasco Graça Moura Que és um dia de verão não sei se diga. És mais suave e tens mais formosura: vento agreste botões frágeis fustiga em Maio e um verão a prazo pouco dura. O olho do céu vezes sem conta abrasa, outras...

BEETHOVEN - 7ª SINFONIA - ROYAL CONCERTGEBOW ORCHESTRA

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"AEROPORTOS" - Soares Teixeira

Os poemas são aeroportos onde é bom poisar para ir conhecer outras terras, outras gentes, outros cheiros, novas paisagens,… e tudo isso podemos levar de volta connosco como recordação ruas… casas… olhares… ribeiros… flores… cabe tudo na mochila até mesmo aquele par de asas oferecido por um saltimbanco Soares Teixeira – 20-01-2018 (© todos os direitos reservados)